O anti-design foi um movimento criado no final dos anos setenta, e nasceu da necessidade de vários designers italianos, como Ettore Sottsass, Andrea Branzi, Alessandro Mendini, junto com os membros do Stúdio Alchimia, de experimentar novas e arriscadas teorias artísticas, independentemente dos desenhos convencionais.
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O resultado dessa variação foram desenhos e cores fortes e atrevidos, recuperar o estilo Pop Art, etc. Tudo isso tinha a intenção de criar polêmica, criticando ao mesmo tempo o que era considerado desenho até este momento. No final dos anos oitenta o grupo se desfez, mas os seus fundamentos seguem presentes influindo muitos designers contemporâneos. O anti-design como fonte de criação.
Como introduzi-lo em nosso entorno? Alguns conceitos básicos podem ajudar-nos:
- O anti-design não possui regras definidas, de modo que podemos criar à vontade.
- Qualquer material que quisermos e pudermos usar pode ser incluído no nosso design de interiores.
- O uso estético não é o importante. O que importa é o que queremos expressar com o elemento decorativo, o móvel... a mensagem que tem para nós e que queremos transmitir aos outros.
- O anti-design é em muitos casos, uma revisão e transformação dos elementos, de produtos que já existem.
- O anti-design não tem porque ser útil.
- A cor, o excesso, a intensidade ou a combinação dos mesmos não têm limites ou regras.
- Aplicar o anti-design num espaço próprio daria ao nosso lar um espaço que nos tornaria mais criativos, tornando positiva a nossa energia, ou sendo o nosso cantinho especial.
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