A pintura de uma casa é um processo que muitas pessoas se arriscam fazer por conta própria e não fazem a contratação de um profissional especializado. Está construindo ou reformando seu lar e o orçamento estourado? É possível economizar com a parte da pintura, no entanto é necessário prestar atenção em vários detalhes para que você obtenha um bom resultado. O post de hoje é para você, que quer mudar o ambiente em que vive, mas não é nenhum especialista no ramo da pintura. Sendo assim, anote algumas dicas e inspire-se!
Materiais certos na hora de pintar
Quem já pintou a casa sabe que somente a vontade não é o suficiente. É preciso contar com os materiais certos para garantir um bom trabalho, como por exemplo, lixa (número 150), lona plástica, rolo de pintura, fita-crepe, massa corrida, misturador, gesso, trincha, caçamba para pintura, pincéis, espátula e logicamente, a tinta de sua preferência. Pesquise preços em lojas especializadas e não hesite em pedir ajuda a amigos com experiência. Um detalhe muito importante é a escolha correta das cores que você usará para pintar as paredes da sua casa. Nas paredes internas o ideal é usar cores bem claras ou neutras para garantir que você consiga depois uma boa iluminação. Nas paredes externas é possível usar tons mais escuros. O ideal é usar uma paleta de cores para fazer uma boa combinação e assim conseguir um resultado adequado.
Tipos de pintura
Foi-se o tempo em que pintar a parede era só colocar uma cor diferente. Agora é possível criar efeitos com a tinta, desde a textura simples até a sensação de que a parede é revestida com algum outro material.
Tinta acrílica: a base de água, indicada para pinturas internas e externas de forma geral, como alvenaria, gesso, reboco com cal, cerâmica porosa, cimentados, tijolo e concreto.
Tinta látex ou PVA: é o tipo mais barato. Indicada, principalmente, para pintar o teto ou paredes internas que não necessitem de manutenção constante. Ela também pode ser usada em alvenaria, gesso e madeira.
Tinta óleo: possui um composto de ligamento do tipo oleoso, que pode dar acabamento fosco ou brilhante. É impermeável e pode ser utilizada em locais que requerem diferenciação de acabamento, como móveis, portas e janelas (madeira, ferro ou aço).
Tinta esmalte: é bastante resistente à ação da chuva e do sol. Indicada para superfícies de madeira ou metal, principalmente em áreas externas.
Verniz: pode ser à base de solvente ou de água. Formam uma película protetora que protege as superfícies da madeira da absorção de água.
Tinta epóxi: pode ser à base de solvente ou de água, resistente à ação do tempo e de produtos químicos. É um produto de aplicação difícil, que requer uma certa técnica. É indicada para pisos, azulejos e fibra de vidro.
Tintas para fazer textura: se você está procurando um acabamento rústico ou se deseja uma cobertura eficaz para superfícies com defeitos, a tinta especializada para fazer textura fará esse trabalho. Algumas variedades vêm misturadas com partículas semelhantes à areia e são utilizadas como artifício decorativo.
“Efeito Mármore” imita mármore, concreto, madeira ou bambu;
“Gel de Efeitos” pode dar aspecto envelhecido às paredes, ou então simular tecidos como jeans e linho;
“Efeito Camurça”, como diz o nome, gera efeito de camurça, com toque texturizado e suave;
“Efeito Metalizado” imita aço escovado, palha ou o chamado “efeito lunar”, que é caracterizado pela textura que lembra a superfície da lua.
Tipos de acabamentos
As tintas diferem muito em termos de lustro e acabamentos, ou seja, a intensidade do brilho e, quanto mais brilhante, mais resistente será a tinta quando confrontada com marcas e limpezas. Além de depender do gosto pessoal de cada um, a escolha do lustro obedece ainda a algumas importantes diretrizes:
Tinta mate: maioritariamente utilizada para tetos, mas também para quartos de dormir, salas de estar, halls de entrada e corredores, não é a melhor opção para espaços com muito tráfego.
Tinta casca de ovo: é recomendada para os quartos das crianças, salas de jantar e outras divisões cujas paredes necessitarão de limpezas mais frequentes.
Tinta acetinada ou semi-gloss: muito mais brilhante do que as anteriores, é mais fácil de limpar e lavar, sendo a ideal para a cozinha e banheiro.
Tinta high-gloss: a mais brilhante de todas, evidencia todas as imperfeições, por isso, é mais indicada para pequenas áreas, como os armários, portas, aros e molduras.
Cores das paredes
Se tratando de cores, há muitos detalhes, por isso, nunca é demais relembrar que as tonalidades mais claras tornam as divisões mais frescas e espaçosas, enquanto as tonalidades mais escuras tornam as divisões menores e aconchegantes. Nunca descuide a luz natural e artificial da divisão que vai pintar, testando as cores eleitas em pequenos blocos da parede, observando como se apresentam de dia, de noite e com a restante decoração, antes de pintar o pedaço escolhido na totalidade.
É absolutamente normal que a escolha de cores provoque dúvidas. As cores mais recomendadas por profissionais são as mais clássicas, o que ajuda a evitar o trabalho de repintar fachadas para seguir tendências; por isso, tons mais neutros e claros acabam sendo os preferidos, em gamas de cinza, bege, azul e verde.
Cores mais impactantes como o vermelho, azul marinho e amarelo ouro vêm sendo utilizadas em fachadas de casas modernas. A exploração dos contrastes e das composições heterogêneas também vêm sendo aplicadas por muitos proprietários que desejam fazer uso de cores de fachadas de casas criativas. O efeito contrastante nas cores de casas pode ser explorado nas paredes, janelas e portas.
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2 Comentários
Amei a materia
Bacana, da um Norte para quem vai fazer ou acompanhar um pintor! Para evitar desperdício ou aplicação de materiais errados.
Bom dia Julio,
Obrigada por acompanhar nossas publicações.
Ficamos felizes que você tenha gostado das nossas dicas!
Atenciosamente,
Equipe Habitissimo