Já imaginou unir aquele jardim dos sonhos com uma piscina extremamente elegante? uma excelente forma de fazer isso é através de uma piscina natural.
Também chamadas de biopiscinas, elas dão um toque charmoso ao design natural de jardins. Além da inegável sofisticação estética que confere ao espaço, o custo de manutenção é um pouco mais baixo do que o das piscinas tradicionais. Isso porque a conservação da água é feita de maneira natural pela vegetação que a rodeia, dispensando qualquer tipo de cuidado com produtos químicos.
Gostou? então fique de olho nas dicas para aqueles que desejam uma área verde cheia de charme na própria casa e totalmente em sintonia com a natureza.
1) ESPAÇO ADEQUADO
A construção das piscinas naturais, bem como a de outros tanques, demanda a participação de um profissional. Só um especialista será capaz de avaliar se o terreno é adequado, quanto deve ser escavado e o tipo de material correto para utilização. Por isso, recomenda-se buscar diferentes orçamentos e pedir toda a informação necessária antes de escolher a pessoa encarregada de realizar o projeto.
2) ÁGUA
Quando fornecida pela rede pública de abastecimento da cidade, precisa receber um produto para livrá-la do cloro antes de encher o tanque. Após alguns dias circulando em um sistema equilibrado, pode até se tornar potável. Sem adição de químicos, é mais transparente e leve do que a água de uma piscina convencional.
3) PEDRAS, PLANTAS E AREIA
Opcionais, ajudam a compor um visual mais natural. Os filtros de cascalho, a areia e as plantas são os responsáveis por manter limpa a água da piscina. Quanto às plantas, devem ser dispostas em um espaço específico do tanque ou também na área destinada a nadar. Há espécies fixadas na terra que se projetam sobre a superfície, outras de fundo e as flutuantes, a exemplo de alface-d’água, aguapé, chapéu-de-couro, taboa, papiro, mureré e ninfeia. A areia pode ser utilizada para dar um acabamento mais harmônico ao fundo da piscina e cobrir suas bordas, além de ser mais agradável ao toque dos pés.
4) VIDA MARINHA E LAZER, LADO A LADO
Em piscinas naturais, é normal construir dois espaços distintos: o de lazer e o de regeneração. É no segundo que será colocada a maior parte das plantas e também onde crescerá determinada flora. Peixes também são bem-vindos! Isso porque se alimentam das larvas de insetos. Entre os tipos indicados, há os grandes (como as carpas, os curimbas e os piraputangas) e pequenos (lambaris, mato-grossos e tetras), além dos que comem todo o limo que se forma no fundo e nas pedras.
5) FILTRO BIOLÓGICO E LÂMPADA ULTRAVIOLETA
A dupla perfeita para um mergulho agradável. Submerso, o primeiro equipamento capta partículas e sujeiras grandes (como folhas e galhos) que flutuam. Depois, a água entra em contato com bactérias que consomem os micronutrientes (nocivos à saúde) resultantes da decomposição do material orgânico. Por fim, o líquido é submetido à ação de raios UV, aliados que extinguem algas e germes. Lembrando que somente especialista pode determinar os modelos adequados para a piscina, conforme seu diâmetro e suas características. A dupla deve funcionar 24 horas por dia, ser silenciosa e durável, além de consumir pouca energia. Com tais cuidados, a manutenção se resume às trocas mensais da peneira do filtro e anual da lâmpada.
Aproveite o que a natureza tem de melhor!
Via Arquitetura & Construção
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1 Comentário
Peixes não são bem-vindos. O órgão alemão FLL (publicaram a unica norma no mundo para piscinas naturais no país pioneiro na execução de piscinas naturais) recomenda a remoção imediata no caso da entrada de peixes em uma piscina natural. Peixes comem larvas de insetos e mosquitos sim, mas comem também o zooplâncton que é parte responsável para manter o equilibrio de uma piscina destas. Além disso as excreções dos peixes contém fósforo, elemento que em demasia no ambiente aquático promove a floração de algas. Resumindo, peixes não devem ser adicionados em piscinas naturais.